REPORTAGEM


                                                  Aos meus alunos do 9º ano
Um resumo rápido de  tudo que já  vimos sobre Reportagem,e  um modelo
    A reportagem é um gênero de texto jornalístico que transmite uma informação por meio de rádio, revista,etc.
    O objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor de maneira clara e objetiva essencial a um jornalista;
    Deve apresentar linguagem direta, precisa e sem incoerências. Lembre-se a pontuação adequada dará vida às palavras; a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente!
     A reportagem faz investigações, tece comentários,  levanta questões, discute, argumenta.
Em uma reportagem, geralmente há depoimentos de pessoas que são usados como argumentos  pelo repórter em defesa de sua opinião.



     A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito.

Lead: Pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!
    Vejamos  um exemplo:
REPORTAGEM I
Rendimento e evasão escolar 
Na última reportagem sobre o ensino público, o RJTV mostra como estão o rendimento dos alunos e o problema da evasão escolar no estado.
O RJTV exibe hoje a última reportagem sobre o ensino público. A repórter Mônica Teixeira e o repórter cinematográfico Rogério Lima mostram como estão o rendimento dos alunos e o problema da evasão escolar no estado.
A redação inteira não tem mais que duas linhas, o máximo que o aluno é capaz de escrever. As férias foram resumidas em poucas palavras, indecifráveis.
Os textos são de estudantes de uma escola municipal do Rio. Na rede, desde o ano 2000, funciona o sistema de ciclos, para os alunos até o terceiro ano do Ensino Fundamental.
O princípio é que cada criança tem um tempo diferente para se desenvolver. Por isso, as séries foram substituídas por ciclos de três anos e nesse período não há reprovação. Uma frustração para a professora Edna Félix que, há 26 anos, ensina crianças a ler e a escrever.
“Com a quantidade de alunos que você tem em sala de aula é impossível você dar esse atendimento, que seria um atendimento mais individualizado. O resultado disso é exatamente esse: crianças que vão para a terceira e para a quarta séries completamente analfabetas”, diz a professora.
A especialista Alícia Bonamino defende os ciclos. Acha que o sistema funciona e afirma que o método exige mais empenho dos professores e da escola: "Que a escola se organize de forma que os professores colaborem, planejem juntos, tenham as metas compartilhadas, conheçam muito bem o momento do aluno".
O número de estudantes reprovados ou que abandonaram o Ensino Fundamental caiu de 45% na década de 80 para 26% no fim dos anos 90.
Fazer com que meninos e meninas permaneçam mais tempo dentro da escola continua sendo um grande desafio da educação. Em uma turma de Ensino Fundamental com 30 alunos, em média dois abandonam os estudos no Rio.
No Ensino Médio, a evasão é maior: de cada 30, três deixam a escola. E dentro da sala de aula, o desafio também é enorme: garantir a quem fica um verdadeiro aprendizado. A partir deste ano, a experiência dos ciclos será ampliada para todo o Ensino Fundamental nas escolas municipais do Rio.
O sistema de avaliação da educação básica no país mediu o desempenho do ensino público. No estado do Rio, os alunos de 4ª série ficaram em quinto lugar no ranking nacional em português e em quarto em matemática.
Mas o rendimento piora na medida em que avançam de série. Na 8ª, sétimo lugar em português e oitavo em matemática. E no Ensino Médio, é ainda mais grave: 14ª colocação em português e 12ª em matemática.
No Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, os estudantes do estado conquistaram a quarta melhor média do país na prova objetiva. Resultado influenciado pelo desempenho das escolas particulares.
Enquanto os estudantes de colégios privados tiveram média de 49,16, os das escolas públicas tiveram média de 35,88, abaixo da média nacional, 36,9.
Mas, na avaliação do secretário estadual de Educação, Nélson Maculan, o ensino público no Rio não está reprovado: “A educação estadual do Rio de Janeiro, para mim, fica em nota 5. Está na média. O desafio é chega a 8, 9”.
Jusélia do Nascimento não teve chance de aprender. Aos 21 anos, já é dona de casa e mãe. A responsabilidade da vida adulta chegou ainda na infância. Virou mulher sem passar uma única vez sequer pela escola. “As pessoas iam para a escola e só eu não ia. Eu me sentia até mal, ficava com vergonha”, conta ela.
Agora Jusélia está em busca da sua identidade. O documento é novo. E nele, a assinatura, por enquanto, está incompleta. “Eu vou aprender a escrever meu sobrenome, tenho fé em Deus”, diz.
A criança que virou mulher cedo demais volta a ser menina quando veste o uniforme. E segue cheia de sonhos da infância finalmente para a escola.
http://portaldoprofesssor.mec.gov.br
                                               AGORA VAMOS LÁ
EM BREVE QUERO VER AQUI REPORTAGENS FEITAS POR  VOCÊS.Bom trabalho!!!!


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